Comércio

As visitas de Fenícios, Cartagineses, Gregos e Romanos tinham como o objectivo a troca de tecidos e vinho por ouro e estanho, apesar da escassez de vias terrestres, esse não era um problema para a Cividade de Terroso que se localizava estrategicamente perto do mar e do Rio Ave, existindo assim um extenso comércio por via atlântica e fluvial. Contudo por via terrestre era conhecida a Via da Prata (nome da época romana) que era um caminho interior que seguia do sul da península até ao nordeste.

O comércio externo, dominado pelo estanho, era complementado com comércio interno nos mercados tribais entre as diferentes cidades e aldeias da cultura castreja que trocavam têxteis, metais (ouro, cobre, estanho e chumbo) e outros objectos incluindo produtos exóticos, tais como vidro ou cerâmica exótica, provenientes dos contactos com povos do Mediterrâneo ou de outras áreas da Península.
Com a anexação da região castreja ao Império Romano, o comércio passa a ser um dos principais meios para o desenvolvimento económico regional, com os mercadores romanos organizados em associações denominadas colegia. Estas associações funcionavam como verdadeiras empresas comerciais que procuravam o monopólio nas relações comerciais.
Não se sabe o momento em que se começou a utilizar o sistema monetário, dado que as áreas mais antigas ainda estão pouco estudadas. Não se sabe ao certo se nas escavações de 1906 foram achadas moedas, apesar disso ter sido provável, não foram identificadas moedas provenientes dessa escavação. Existem apenas um conjunto de moedas romanas do século III - IV a.C. que, tradicionalmente, é considerado como proveniente da cividade de Terroso.

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